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Em países como o Japão e Coréia, os almanaques de quadrinhos são pensados como a versão editorial de uma grade de televisão. Neles várias séries, de diferentes autores, são publicadas. Com isso, a popularidade de cada série define quem é um investimento mais seguro na área de licenciamentos – e o que pode ser descartado, abrindo espaço para um novo conceito apresentar seu potencial ou não. No Japão, esse papel é desempenhado por várias revistas, entre elas a Shonen Jump (de onde vieram sucessos como Naruto, Dragon Ball Z e Cavaleiros do Zodíaco) e a Young Magazine (de onde veio o divisor de águas Akira). A fórmula se revelou bem sucedida, e se espalhou pelo mundo – como na revista para meninas Daisuke, na Alemanha, com a revista francesa Akiba e com o surgimento de uma versão americana da própria Shonen Jump.
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